domingo, 16 de julho de 2017

Ah, o dia

Não adia o dia
busca
corre
vive
sintassumpção
sai

o som da máquina
provoca
o não conhecimento
do profundo

das orquídeas que ele caçou
e disfarçou
em tom
de som

como escutar teu coração?

a materialidade da espiritualidade
disse ela

o canto das sereias
que choravam o seu despertar

fio desencapado

quem cuida da vida alheia
da sua não pode cuidar

teu samba reprimido
que comeu
e depois cuspiu disforme

chorei a tua volta
nessa manhã de um dia que não adio

vou sair a dançar tuas peripécias
a arte não pode parar



terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Ser pó (Parte II)

Sou feito pó,
quando me tocam
Me espalho no ar