Quando comecei a ler os livros que me foram proibidos pela escola e discriminados (negados) pela universidade, caminhei, cada vez mais, para a seguinte questão:
- Quanto tempo fomos exiladas de nossos ideais?
Abri novamente a página da leitura que deveria ter feito há, quem sabe uns 5 anos e reli, dessa vez, consciente e motivada pela recusa dos outros:
"É possível conservar o que mereceria o nome de liberdade de criação artística e usá-la amplamente não apenas como trilha de fuga, mas como elemento necessário para descobrir e, talvez, alterar os traços do mundo que nos rodeia".
Parecia que o meu subjetivo dava razão para aquilo que, talvez por tempo demais, tive receio em aceitar.
"Ainda há tempo" - pensei, com lágrimas nos olhos e o coração a mil.
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