quarta-feira, 28 de julho de 2010

Queria largar tudo e ser poeta
Porque não me encaixo nesse mundo
Se desagrado por isso
Finjo
Porque fingir é o que mais faço
É o que fiz até hoje
Hoje?
Nem chão, nem tempos
Tenho vivido de momentos
"É que não se mede por calendário"
Nem se oculta por meias vontades
Daquilo que toco
Sinto
Daquilo que ando
Ouço
Do pouco que sou
Vejo
Nada ficou é por isso que escrevo

Talvez a melodia não feita
A alegria mal vista
O cigarro roubado
Passa
Tudo passa por mim
Que por não se poeta
Sonho

"Tempo, dá um tempo?"

Um comentário:

  1. A Clarice L. escreve porque: "Escrevo por ter nada a fazer no mundo: sobrei e não há lugar para mim na terra dos homens."

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